A recente lista divulgada pelo jornal Correio, com base em dados nacionais, mostrou algo preocupante: nenhuma escola da Bahia apareceu entre as 15 melhores do Brasil em Matemática. Isso não é apenas um número — é um reflexo direto das dificuldades enfrentadas por nossos alunos e professores nas salas de aula.
Enquanto estados como São Paulo, Ceará e Paraná vêm se destacando em avaliações nacionais e internacionais, a Bahia ainda enfrenta um cenário que precisa de atenção urgente.
1. Ceará: Formação Continuada e Ensino por Níveis
O estado do Ceará implementou um modelo de ensino baseado em formação contínua dos professores e monitoramento de aprendizagem por níveis. Com isso, mesmo alunos com defasagem escolar têm evoluído de forma eficaz.
2. Pernambuco: Incentivo à Aprendizagem com Resultados
Pernambuco apostou em metas claras de desempenho e bonificações por resultados, além de um currículo mais enxuto e focado em habilidades essenciais.
3. São Paulo: Investimento em Tecnologia e Prática Docente
Com plataformas digitais, videoaulas e apoio pedagógico personalizado, o estado de São Paulo fortaleceu a relação entre teoria e prática no ensino da matemática.
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O Que a Bahia Pode Fazer Para Mudar Esse Cenário?
- Implementar formações práticas e contínuas voltadas para resolução de problemas e metodologias ativas.
- Criar metas claras de desempenho por escola e por professor, com apoio técnico e humano.
- Promover avaliações diagnósticas regulares e intervenções pedagógicas com base nos dados obtidos.
- Estabelecer parcerias com universidades para projetos de monitoria e reforço escolar.
- Distribuir recursos didáticos digitais gratuitos, como eBooks, mapas mentais e plataformas gamificadas.
É possível mudar essa realidade, mas é preciso agir com planejamento, escuta ativa dos educadores e valorização da prática docente. A matemática não é um bicho-papão — com a estratégia certa, pode ser uma aliada poderosa na transformação social e educacional da Bahia.
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