Nos últimos meses, uma expressão aparentemente simples tomou conta das redes sociais, gerando debates, memes e discussões acaloradas: 6 ÷ 2(1+2). Enquanto muitos usuários afirmam que o resultado é 1, outros defendem com convicção que o valor correto é 9. O mais curioso? Até professores de matemática divergem quando analisam rapidamente o cálculo.

Essa polêmica reacendeu o interesse por um tema básico, mas frequentemente mal compreendido: a ordem das operações matemáticas. Muitos estudantes memorizam regras como PEMDAS ou BODMAS, mas na prática falham ao aplicá-las, principalmente quando existe multiplicação implícita, como no termo 2(1+2).
👉 Para reforçar esse conteúdo, veja: Expressão numérica – ordem e prioridades de operações
Por que essa expressão causa tanta confusão?
O ponto crítico está na interpretação da multiplicação implícita. Muitos acreditam que 2(1+2) teria prioridade maior, como ocorre em certas notações algébricas. Porém, segundo os padrões modernos da matemática e notação internacional, não existe prioridade automática na multiplicação implícita. Ela tem a mesma hierarquia da multiplicação explícita.
Isso significa que, após resolver parênteses e potências, a leitura das operações segue da esquerda para a direita.
A seguir, resolvemos passo a passo usando MathJax para que a escrita matemática fique clara em qualquer dispositivo.
Expressão original:
\( 6 \div 2(1+2) \)
Passo 1 — Resolver o parêntese:
\( 6 \div 2(3) \)
Passo 2 — Aplicar a ordem (esquerda → direita):
\( 6 \div 2 \times 3 \)
Passo 3 — Resolver as operações restantes:
\( 6 \div 2 = 3 \)
\( 3 \times 3 = 9 \)
Onde esse tipo de questão aparece?
Questões assim são comuns em provas do ENEM, concursos públicos, testes de raciocínio lógico e desafios virais. Elas avaliam não apenas cálculo, mas também interpretação, atenção aos detalhes e domínio da ordem de operações.
Se quiser treinar exercícios parecidos e fortalecer esse tipo de raciocínio, veja:
Conclusão
A expressão 6 ÷ 2(1+2) parece simples, mas envolve entendimento profundo da ordem das operações. Se você acertou, parabéns — seu raciocínio matemático está muito afiado. Se errou, não se preocupe: até profissionais experientes caem nessa armadilha quando resolvem de forma automática ou sem prestar atenção à hierarquia das operações.
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